Descaso de Pavan é um deboche ao tradicionalismo
terça-feira, setembro 22, 2009 escrito por: PSDB RS
Assim como o acendimento da chama - que este ano, diante do Palácio Piratini, foi bastante peculiar, em razão de fortes labaredas quase terem queimado o rosto da governadora Yeda Crusius, fato que ganhou destaque nacional -, a extinção da chama também é seguida de todo um cerimonial. Inicia o ritual no Palácio Piratini, prossegue no Palácio Farroupilha (sede do Legislativo), continua na Prefeitura Municipal e tem encerramento no Parque da Harmonia. Os protagonistas todos devidamente paramentados, alguns montados a cavalo, seguindo fielmente a tradição gaúcha, que não é pouca coisa.
No Piratini, aconteceu como mandava o cerimonial. Mas foi só atravessar-se a rua para se dar com a cara na porta. Literalmente. A Assembleia Legislativa estava fechada, frustrando todo um grupo de tradicionalistas e autoridades que, na data máxima do Rio Grande do Sul, se prestava a cumprir com um protocolo belíssimo, de preservação de elementos que compõem o que há de mais valioso na cultura gaúcha.
Pavan desdenhou do sentimento nativista, dos valores históricos do Estado, ignorou um compromisso de que a Casa do Povo toma parte e ridicularizou as expressões máximas da tradição do Rio Grande. Um gesto de tamanha mediocridade não merece desculpa e precisa ser lembrado em 2010, quando o petralha já não for mais presidente da Casa, sobretudo porque a Semana Farroupilha antecede em duas semanas o pleito eleitoral. E que o fato ganhe, na lembrança dos gaúchos, mais espaço do que lhe cedeu a imprensa estadual, que quando muito limitou-se a dedicar uma linha, como se fosse apenas um descuido.
Que a expressão do gaúcho frustrado carregando uma tocha sem fogo, na penumbra, simbolize o deboche à importância dos valores rio-grandenses por parte do PT.
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