As virtudes que faltam a Tarso

terça-feira, julho 21, 2009 escrito por: PSDB RS

Ao longo dos oito anos da gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, para se integrar o primeiro escalão era preciso ter idoneidade acima de tudo, conduta ilibada, atitudes transparentes e comportamento exemplar. Havia status em ser ministro de Fernando Henrique.

Já no governo Lula, qualquer um pode se tornar ministro, haja vista quem já passou por lá. Ainda assim, certas pastas de muita visibilidade e importância inquestionável deveriam exigir uma postura serena e exemplo incontestável.

Por isso, nunca, durante o período FHC, se pôde imaginar que um ministro da Justiça tivesse postura incorreta, indigna, repreensível, incoerente. Pois Tarso Genro, o todo-poderoso ministro da Justiça da gestão federal petista, é assim. Obscuro, temido, de intenções escusas.

Neste final de semana, Tarso foi escolhido candidato do PT ao governo gaúcho. O mesmo Tarso a quem a governadora Yeda Crusius não teve receio em atribuir a articulação de mazelas que afligem seu governo, pelas facilidades em manipular a Polícia Federal em seu favor.

Em um governo digno como o de FHC, uma postura como a de Tarso não apenas não seria tolerada, como o cargo lhe seria exigido esta semana, pelo presidente, por conflito de interesses. Lula, ao contrário, reafirma a importância de seu ministro, endossando a carta branca da qual Tarso já usufrui, para utilizar-se da estrutura pública para fins particulares.

O PSDB nacional, assim como outros partidos de oposição ao PT, está pedindo que Tarso tenha hombridade e se retire do governo. Em vão. Se Tarso tivesse hombridade, não teria perdurado tanto tempo no cargo.

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