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quarta-feira, maio 13, 2009 escrito por: PSDB RS
Políbio Braga (www.polibiobraga.com.br)
Saiba como Veja e o PSOL mentiram sobre o caso Yeda
A revista Veja e o jornal Zero Hora, este no sábado, domingo, segunda e terça-feiras, portanto durante quatro edições, repetiram a seguinte informação passada pelo lobista Lair Ferst na gravação que ele mesmo montou e editou a partir de uma conversa de bar com o ex-representante do governo do RS em Brasília:
- A Alliance One, uma das maiores indústrias de fumo do mundo, de Santa Cruz do Sul, RS, entregou R$ 200 mil em dinheiro, de caixa 2, para o marido da governadora Yeda Crusius, Carlos Crusius, que usou tudo para pagar a casa comprada no bairro Tres Figueiras, em Porto Alegre.
Veja e Zero Hora fizeram mau jornalismo ao não pedir provas a Lair Ferst, a Magda Koenigkan (a avalista da conversa) e ao portador das gravações até a Abril. Veja mentiu deliberadamente e Zero Hora distorceu tudo, ouvindo pontualmente só um lado e editando com enorme ênfase as posições dos inimigos e adversários de Yeda. Nesta segunda-feira, o jornal chegou a criar um blog específico para repercutir a CPI do PT, que sequer chegou a sair do chão porque suas razões foram postas em dúvida por todos os Partidos.
"Não falaram comigo", disse nesta terça-feira a noite ao editor o tesoureiro da campanha de Yeda, o economista Rubens Bordini, diretor do Banrisul. Bordini foi o tesoureiro da campanha de Yeda. Veja e Zero Hora não quiseram ouvi-lo e passaram a primeira informação falsa como sendo verdadeira, ajudando a encorpar a crise política estadual e a inflar o pedido da CPI do PT.
Se tivessem falado com o tesoureiro da campanha de Yeda, a revista e o jornal teriam sabido o seguinte:
1) a Alliance One não passou os R$ 200 mil em dinheiro vivo e não fez a entrega para Carlos Crusius, mas no dia 27 de novembro autorizou transferência eletrônica para a conta no Banrisul do PSDB (as provas foram publicadas pela própria ZH).
2) no dia 29 de novembro, conforme comprova o recibo eleitoral 174750, o PSDB transferiu os R$ 200 mil, dentro de um pacote de R$ 596 mil, para a conta da campanha de Yeda, valor que consta na declaração feita pelo Partido junto ao TRE (os extratos de conta corrente do PSDB comprovam que dentro dos R$596 mil constavam os R$ 200 mil da Alliance One). . O caso é emblemático. Uma mentira contamina todas as demais denúncias, porque quem mente sobre um fato, mente sobre todos. É por isto que ninguém acredita em mentirosos. A opinião pública gaúcha está sendo feita de palhaço. Não é hora da OAB e dos Partidos exigirem nada do MPF, mas é hora de exigirem que os farsantes que os usam e iludem prestem contas dos seus crimes.
Clésio Boeira (www.clesio.net)
O Rio Grande do Sul aprende com o calvário de Yeda Crusius o quanto são nocivas e semelhantes as práticas da extrema-esquerda e da extrema-direita. Quando as duas se juntam, o que raramente ocorre, produzem o inferno, dispensando a interferência do diabo. A única contribuição positiva dessa gente é reforçar que o eleitor precisa continuar longe deles, como tem feito. Nas últimas eleições municipais, fracassaram de modo rotundo. Se todo ódio é condenável, imagine o que significa a unificação desse grau espantoso de sentimento ruim.
Érico Valduga (www.ericovalduga.com.br)
Depois da folia midiática, a quarta-feira de cinzas: o requerimento da CPI que investigaria não se sabe o quê tem até agora dez signatários, dos quais nove do PT e um do afluente PCdoB. São necessárias 19 assinaturas no mínimo. Deputados de outros partidos que admitiram, em meio ao calor do carnaval, apoiar a iniciativa, perderam o embalo ao provar a comida – tem forte gosto de requentada.
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