Como entender o marketing da oposição

terça-feira, agosto 11, 2009 escrito por: PSDB RS

A oposição, auxiliada pelos procuradores do Ministério Público Federal que protagonizaram a encenação de quarta-feira, vem difundindo a idéia de que todos são culpados até que eles próprios provem sua inocência, numa clara inversão do Direito de que o ônus da prova cabe a quem acusa. Dissemina essa idéia através da aplicação de regras 11 conhecidas técnicas de marketing, que são:

1 - Simplificação ou inimigo único: é importante ter um símbolo e transformar o adversário em um único inimigo.

2 – Método de contágio: imprescindível reunir vários adversários numa só categoria, como "improbos".

3 – Transposição: carregar sobre os adversários os próprios erros faz parte da dominação. Assim, os outros são corruptos e imorais. Truculência é antiga lição aprendida em sindicato.

4 – Exagerar e desfigurar: quem não tem ouvido que o afastamento da governadora Yeda Crusius é imprescindível, que o negócio envolvendo a casa foi subfaturado, que houve caixa 2 na campanha eleitoral? Mentiras em que se acredita cegamente.

5 – Vulgarização: pela boca dos oposicionistas, o discurso é adaptado ao nível dos menos instruídos. O PT, principalmente, sabe que a capacidade receptiva da massa é limitada, que o povo tem grande facilidade em esquecer e um mínimo de esforço mental e que quanto maior a mentira, mais o povo acredita nela.

6 – Orquestração: repetir um número reduzido de ideias é importante. Restringe-se a corrupção do RS à compra da casa, à formação de caixa 2 e a improbidade administrativa, mesmo que nenhuma prova sequer tenha sido apresentada.

7 – Renovação: informações e argumentos devem seguir ritmo rápido, de modo que, quando a base aliada reagir, o público já estará interessado em outro fato

8 – Verossimilhança: outro princípio que se baseia na construção de argumentos a partir de fontes diversas, através de informações fragmentárias. Exemplo: a investigação do Ministério Público Federal, a partir de diz-que-me-diz.

9 – Silenciação: as questões para as quais não se tem argumentos devem ser encobertas e dissimuladas com a ajuda dos meios de comunicação. Exemplo: apesar de estar sendo processada por improbidade administrativa e ter seus bens bloqueados pela Justiça, a deputada petista Stela Farias quer presidir uma CPI alcunhada "da Corrupção". E ninguém fala a respeito.

10 – Transfusão: é necessário criar um complexo de ódios que possam arraigar-se em atitudes primitivas. Como faz o Cpers, dissimulando que representa todo o magistério e que o professorado quer derrubar a governadora, quando na verdade é apenas a direção do Cpers que o quer.

11 – Unanimidade: muitos devem ser convencidos de que pensam como todo mundo, de modo a criar a falsa impressão de unanimidade. Isso é visto claramente nas manchetes de Zero Hora.

Essas técnicas, que vêm sendo utilizadas à exaustão principalmente pelo PT e pelo PSol, não saíram da cabeça de um publicitário graduado na Unicamp ou de um jornalista chapa branca da Assembleia, mas de um militar alemão que viveu na primeira metade do século passado. Seu nome: Joseph Goebbels.

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