:: Yeda é escolhida governadora municipalista ::

Em meio à boa relação construída com os municípios gaúchos, a governadora Yeda Crusius participou, nesta terça-feira, em Porto Alegre, das comemorações dos 33 anos da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). A Federação congrega todos os municípios do Estado. Nesta terça-feira, ocorreu também a eleição que escolheu o presidente da Famurs para 2009/2010, o prefeito de Sentinela do Sul, Marcus Vinicius Vieira de Almeida (PP). A posse está marcada para 17 de junho, em solenidade no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

O novo presidente disse que a Federação representa o desenvolvimento das cidades em todas as áreas, e que o governo do Estado tem se mostrado parceiro na construção de uma entidade que represente os municípios. "Para nós, prefeitos, poder contar com o apoio do governo e com uma relação harmônica como a que foi estabelecida entre o Estado e as prefeituras, é a certeza da continuidade de um bom trabalho", afirmou. Almeida disse também que Yeda Crusius é a governadora mais municipalista da História.

Yeda Crusius desejou sucesso ao prefeito eleito e disse que, por 12 anos, quando deputada federal, defendeu o municipalismo no Congresso. "Aqui na Famurs, comunidades colocam suas proposições e fazem com que elas caminhem pelo governo, pela Assembleia Legislativa e o Congresso Nacional", falou Yeda, ressaltando que em sua gestão como governadora vem sendo construída a melhor relação possível com os prefeitos.

Com o ajuste fiscal alcançado no governo Yeda, por exemplo, o Estado aumentou o repasse de ICMS aos municípios, além de estar honrando os compromissos assumidos com as prefeituras mesmo com as reduções de repasses federais ao Rio Grande do Sul. Também está pagando dívidas de gestões anteriores referentes à Consulta Popular e regularizou o transporte escolar.

Sobre o projeto de lei 196 em tramitação na Assembleia Legislativa e que define uma nova regra de participação dos municípios na receita de ICMS do Estado, Yeda Crusius disse que considera justa a mudança. "O que está previsto cabe no cálculo da Secretaria da Fazenda", afirmou. Pela regra atual, o valor transferido aos municípios tem como base o ano anterior ao do repasse. Pelo projeto de lei, a referência passa a ser os últimos três anos. A matéria será discutida no Legislativo na próxima terça-feira.

Assuntos: Governo