:: PSDB estará unido em 2010 ::
terça-feira, maio 12, 2009 escrito por: PSDB RS
"O PSDB estará unido em 2010 com o candidato que as bases do partido acharem mais adequado. A Presidência da República não pode ser um projeto pessoal. E eu não tenho obsessão por qualquer cargo". Com esta afirmação, o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, disse querer encerrar toda e qualquer dúvida de que o partido chegue dividido às eleições presidenciais do próximo ano. "A unidade será o instrumento mais vigoroso para vencermos as eleições", complementou.
Em discurso nesta segunda-feira na Paraíba, onde o PSDB realizou o primeiro de uma série de encontros que fará em diferentes regiões do país para discutir temas nacionais, Aécio afirmou que o partido deu o primeiro passo rumo à construção de um projeto com novas propostas para o Brasil. "Não queremos apenas chegar ao poder, queremos propostas que tragam avanços para a população brasileira", apontou. E na construção deste projeto, ele defendeu que a ética volte a ser incluída nos debates políticos. "Vamos voltar a falar com afinco em ética, em políticas de desenvolvimento regionais, mostrar que a nossa preocupação maior não é com paternalismo, mas com a experiência", apontou.
E numa crítica ao governo do presidente Lula, Aécio disse que é preciso o Brasil voltar a ter uma gestão que se preocupa com a qualidade do gasto público. "Precisamos voltar a gastar menos com o sustento da máquina pública do que com o cidadão", recomendou.
Intitulado "O PSDB e as políticas sociais: passado, presente e futuro", o encontro de hoje debateu propostas de ampliação e de avanços nas políticas sociais. Ao chegar ao evento, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que "a preocupação da oposição é a de fazer com que os programas avancem." Ao lado do deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, partido que junto com o PPS foi convidado do encontro, Guerra destacou: "É sabido que no governo de Fernando Henrique Cardoso os programas sociais foram criados, assim como é do conhecimento que, no governo Lula, eles foram ampliados. Não se trata de discutir quem é o pai dos programas."
Em relação ao Bolsa Família, o maior de todos os programas sociais, o presidente do PSDB avisou aos adversários: "Não venham dizer que somos contra ou não queremos continuar com o Bolsa Família. O programa nasceu no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, se formos governo, e deveremos sê-lo, vamos ampliá-lo". Mas é certo, segundo o senador, que o Brasil não precisa ter milhões de dependentes. "O povo precisa ter independência, afirmação, vontade e coragem. Não queremos políticas de acomodação, mas políticas de transformação", destacou.
Ele antecipou que, entre os próximos temas a serem debatidos pelo partido, estão a reforma agrária, a violência e as drogas. Todos esses assuntos são motivo de preocupação e aflição da população brasileira. "Queremos montar um projeto nacional que não vai ser nosso, mas de todo o povo", afirmou o presidente.
Resgate
Representando o governador de São Paulo, José Serra - que não pode comparecer ao evento por ter outro compromisso de agenda - o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que há três semanas assumiu a Secretaria da Educação de São Paulo, afirmou que o PSDB tem em seus governos estaduais e municipais inúmeras iniciativas que podem ser transferidas ao programa que o partido vai propor na luta política em 2010. "É importante resgatar a história porque tudo que está aí é a continuação do que construímos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas precisamos olhar pra a frente e entender os novos desafios", afirmou.
Paulo Renato fez questão de lembrar que o governador José Serra foi responsável por um dos pilares da política social de FHC com os projetos desenvolvidos no Ministério da Saúde e mantidos no atual governo. "Foi ele que lutou pelos genéricos, que fez a defesa do país na questão das patentes dos medicamentos e ainda implantou um programa de combate à Aids que ganhou notoriedade internacional", enumerou.
O ex-ministro, o governador Aécio e o presidente do PSDB têm um posto de vista comum: o governo do presidente Lula deu continuidade e ampliou os programas criados pelos tucanos. "Mas o atual governo não teria tido avanços se não fossem as ações do PSDB", afirmou Aécio. "É até possível que, no futuro, os historiadores tratem os dois governos como um só período". Guerra enfatizou o reconhecimento do partido à ampliação dos programas no governo do presidente Lula.
Em discurso nesta segunda-feira na Paraíba, onde o PSDB realizou o primeiro de uma série de encontros que fará em diferentes regiões do país para discutir temas nacionais, Aécio afirmou que o partido deu o primeiro passo rumo à construção de um projeto com novas propostas para o Brasil. "Não queremos apenas chegar ao poder, queremos propostas que tragam avanços para a população brasileira", apontou. E na construção deste projeto, ele defendeu que a ética volte a ser incluída nos debates políticos. "Vamos voltar a falar com afinco em ética, em políticas de desenvolvimento regionais, mostrar que a nossa preocupação maior não é com paternalismo, mas com a experiência", apontou.
E numa crítica ao governo do presidente Lula, Aécio disse que é preciso o Brasil voltar a ter uma gestão que se preocupa com a qualidade do gasto público. "Precisamos voltar a gastar menos com o sustento da máquina pública do que com o cidadão", recomendou.
Intitulado "O PSDB e as políticas sociais: passado, presente e futuro", o encontro de hoje debateu propostas de ampliação e de avanços nas políticas sociais. Ao chegar ao evento, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que "a preocupação da oposição é a de fazer com que os programas avancem." Ao lado do deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente do DEM, partido que junto com o PPS foi convidado do encontro, Guerra destacou: "É sabido que no governo de Fernando Henrique Cardoso os programas sociais foram criados, assim como é do conhecimento que, no governo Lula, eles foram ampliados. Não se trata de discutir quem é o pai dos programas."
Em relação ao Bolsa Família, o maior de todos os programas sociais, o presidente do PSDB avisou aos adversários: "Não venham dizer que somos contra ou não queremos continuar com o Bolsa Família. O programa nasceu no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, se formos governo, e deveremos sê-lo, vamos ampliá-lo". Mas é certo, segundo o senador, que o Brasil não precisa ter milhões de dependentes. "O povo precisa ter independência, afirmação, vontade e coragem. Não queremos políticas de acomodação, mas políticas de transformação", destacou.
Ele antecipou que, entre os próximos temas a serem debatidos pelo partido, estão a reforma agrária, a violência e as drogas. Todos esses assuntos são motivo de preocupação e aflição da população brasileira. "Queremos montar um projeto nacional que não vai ser nosso, mas de todo o povo", afirmou o presidente.
Resgate
Representando o governador de São Paulo, José Serra - que não pode comparecer ao evento por ter outro compromisso de agenda - o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza, que há três semanas assumiu a Secretaria da Educação de São Paulo, afirmou que o PSDB tem em seus governos estaduais e municipais inúmeras iniciativas que podem ser transferidas ao programa que o partido vai propor na luta política em 2010. "É importante resgatar a história porque tudo que está aí é a continuação do que construímos no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas precisamos olhar pra a frente e entender os novos desafios", afirmou.
Paulo Renato fez questão de lembrar que o governador José Serra foi responsável por um dos pilares da política social de FHC com os projetos desenvolvidos no Ministério da Saúde e mantidos no atual governo. "Foi ele que lutou pelos genéricos, que fez a defesa do país na questão das patentes dos medicamentos e ainda implantou um programa de combate à Aids que ganhou notoriedade internacional", enumerou.
O ex-ministro, o governador Aécio e o presidente do PSDB têm um posto de vista comum: o governo do presidente Lula deu continuidade e ampliou os programas criados pelos tucanos. "Mas o atual governo não teria tido avanços se não fossem as ações do PSDB", afirmou Aécio. "É até possível que, no futuro, os historiadores tratem os dois governos como um só período". Guerra enfatizou o reconhecimento do partido à ampliação dos programas no governo do presidente Lula.
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