Quando se perde o respeito, perde-se a razão
quinta-feira, julho 16, 2009 escrito por: PSDB RS
Não se vai questionar o fato de, pelo horário, haver acordado a família da governadora e seus vizinhos, mas o local escolhido atinge pessoas, não instituições ou simbolismos. Atinge seres humanos. Atinge honra e dignidade. Um cenário inapropriado para manifestações. Não por acaso a Brigada Militar retirou os protestantes, ordeiramente. Estavam no lugar errado.
Não houve truculência por parte da BM, como descreveram jornalistas que acompanhavam o movimento. No entanto, meia dúzia de pessoas foi detida, entre estas, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira. Obviamente, após o fato, a professora veio denunciar improváveis agressões sofridas, como em outras ocasiões já o fizera, ainda que nada se comprovasse.
Aliás, isto, para o Cpers, também não parece ser importante. O principal brado do grupo, ao contrário de tempos passados, quando se exigia melhores condições para a educação, agora tem vocação exclusivamente político-partidária (integrantes do PSOL e do PT engrossam a manifestação). Pede o impeachment da governadora, alegando que já não há mais legitimidade para continuar governando.
Mas, baseado em que fazem tal afirmação? Há provas que contribuem para tal conclusão? Há fatos concretos que levem a esse raciocínio? Óbvio que não. O que há é uma partidarização do que já foi um movimento legítimo e respeitável, no passado, que fazia greve e buscava melhores condições de trabalho. Agora, não. Agora, só há panfletagem golpista, autoritária, sem embasamento legal e sem respaldo popular, apenas de uma minoria radical, que não conhece limites.
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