Lair e Feijó por trás da morte de Marcelo Cavalcante?

quinta-feira, julho 30, 2009 escrito por: PSDB RS

O jornalismo da rádio Guaíba não se deu por satisfeito com a entrevista de 15 minutos concedida por Marcos Cavalcante a Rogério Mendelski, na manhã desta quarta-feira, e já à tarde apresentou novas falas do irmão do ex-chefe do Escritório de Representação do Governo do Estado em Brasília, Marcelo Cavalcante, morto em fevereiro em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Marcos acredita que o irmão foi assassinado e que o lobista Lair Ferst e o vice-governador Paulo Afonso Feijó podem estar por trás do crime. Confira a seguir o que ele disse à Guaíba, à tarde:

Ellen Braun (apresentadora): O irmão do Marcelo Cavalcante sugere que Paulo Feijó e Lair Ferst podem estar por trás do suposto homicídio do ex-representante do Piratini em Brasília.

Voltaire Porto (Repórter): Conversamos com Marcos Cavalcante e ele deu essas declarações há pouco.

Marcos Cavalcante: Ele não se suicidou, isso a gente afirma, tem uma convicção formada até pelos fatos, pelas contradições e vários depoimentos e no da ex-mulher dele, a Magda. São muitas contradições que levam a crer até na participação dela. O fato do Lair ter se aproximado dela bastante e ela negar isso com veemência, isso também leva a crer que eles estavam agindo juntamente.

VP: O vice-governador em algum momento foi comentando pelo Marcelo Cavalcante, você tem alguma informação do Paulo Feijó?

MC: Paulo Feijó é um cara que surgiu desde o começo do governo com a governadora Yeda e isso também faz com que a gente possa pensar que ele está envolvido também. O Lair e a Magda a gente viu umas contradições das coisas que aconteceram da visita que ele fez no dia a gente não sabe se ele esteve aqui no dia ou se esteve antes e ele voltou na quarta feira no dia que o Marcelo foi enterrado e ai a gente tem que investigar isso ai.

VP: E com relação ao vice-governador?

MC: O vice-governador ele está meio afastado assim, não aparece, mas também já que ele está ressentido com a governadora e aproximação dele com as pessoas que estão do lado da Magda, do Lair, do Adão Paiani.

VP: O senhor se disporia a falar na Assembléia assim como a Magda?

MC: Sim, corretamente, me prontifico.

VP: Só falta o convite?

MC: Sim, correto.

VP: Bom, o convite ele seria por parte da base aliada da bancada tucana. O deputado Coffy Rodrigues manifestou o interesse em convidar familiares de Marcelo Cavalcante, caso Magda realmente viesse a depor aqui na Assembléia, entretanto hoje na rádio Guaíba, Magda diz que não sabe se vem falar a Assembléia e o próprio deputado Paulo Azeredo, que convidou Magda para prestar depoimento na Ouvidoria, também acredita que ela não teria muito a colaborar. Com relação às repercussões das acusações feitas então agora por Marcos Cavalcante, o vice-governador Paulo Feijó, ele disse que só vai se manifestar após manifestação pública de Marcos Cavalcante aqui na rádio Guaíba. Com relação ao Lair Ferst, o advogado dele quem fala, até, inclusive, até uma estratégia da defesa não expor Lair Ferst já que a partir deste momento que não há uma exposição pública dele, ele acaba não sendo vitima de ataques, ele está sendo resguardado nesse momento, não fala quem fala é Lúcio de Constantino. Ele está em uma audiência e não pode atender a rádio Guaíba. Adão Paiani procurado disse que estuda propor algum tipo de medida legal, tomar providencias jurídicas com relação às declarações dadas agora aqui na rádio Guaíba por Marcos Cavalcante.

Ellen Braun (apresentadora): E o vice-governador entrou em contato agora com a nossa produção dizendo que não irá falar e só deverá se pronunciar através do seu advogado sobre as declarações feitas pelo irmão de Marcelo Cavalcante, Marcos Cavalcante, à rádio Guaíba.

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