:: Investimento de R$ 3 bi no setor energético ::
terça-feira, maio 05, 2009 escrito por: PSDB RS
Para viabilizar a participação do Estado no leilão de energia nova, previsto para 2009, a governadora Yeda Crusius recebeu, na manhã desta terça-feira (05), documentos referentes a dois projetos de energia que serão instalados no Rio Grande do Sul: a Usina Termoelétrica a Gás Natural (UTE) e o Terminal de Gás Natural Liquefeito (Tergás), ambos em Rio Grande. "Esse é um projeto que muda não apenas o Rio Grande, mas o Rio Grande. Estamos como parceiros a cada dia", disse Yeda, junto ao sócio-diretor da Gas Energy, Marco Tavares.
Serão investidos R$ 2,2 bilhões no projeto da UTE e R$ 800 mihões no Tergás. Com a conclusão do projeto de engenharia básica dos dois empreendimentos, o grupo Gas Energy solicitará licença prévia à Fepam para, em seguida, obter a licença na Agência Nacional de Petróleo.
As licenças, juntamente com o contrato de suprimento de GNL, permitem a qualificação do projeto para o leilão A-5, que deve ocorrer ainda este ano. A Gás Energy participará da operação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para entrega entre os anos de 2012 e 2013. O Rio Grande do Sul também será o primeiro Estado do Brasil a se credenciar para receber o gás vindo da camada pré-sal (GNL), de comercialização prevista para os anos de 2014 e 2015.
A obra tem baixo impacto ambiental e vai gerar 1,2 mil empregos diretos, além de outros 4 mil indiretos durante a construção. Os projetos entrarão em operação entre 2012 e 2013 e viabilizarão a construção de um gasoduto entre o Terminal e Porto Alegre, ou Pelotas, Bagé e outras regiões. O volume de gás será três vezes superior ao vindo para o Rio Grande do Sul pelo gasoduto Bolívia/Brasil. A capacidade inicial de estocagem do Tergás será de dois tanques de 125 mil metros cúbicos de GNL cada um, e a capacidade de regaseificação inicial, de 6 milhões de metros cúbicos por dia, podendo chegar, em uma segunda fase, a 10 milhões de metros cúbicos diários.
Já na UTE Rio Grande, a capacidade será de 1.250 MW em ciclo combinado, com consumo de gás estimado em 5,2 milhões de metros cúbicos por dia e ciclo de água combinado com a vaporização do GNL. Conforme Tavares, o projeto é de longo prazo. "Acreditamos que ele servirá de modelo no Brasil, pelo seu aspecto inovador, e que outros estados buscarão inspirar-se no exemplo que o Rio Grande do Sul está desenvolvendo", destaca.
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