:: Positiva a influência do Governo na economia ::

Pesquisa "A voz do empresário gaúcho" revela aumento de 17,6 pontos percentuais entre os gestores que consideram positiva a influência do Governo Estadual na economia do estado
Um dos resultados apontados pelo projeto A Voz do Empresário Gaúcho, realizado pela QualiData Pesquisas e Conhecimento Estratégico, divulgado nesta manhã, 23/04, em Porto Alegre, revela que 59,6% dos empresários gaúchos consideram que o governo de Yeda Crusius teve influência POSITIVA para a economia gaúcha em 2008. 28,8% consideram que não houve influência e apenas 14% acham que a influência foi negativa.

No ano levantamento anterior, o total dos que consideravam a influência POSITIVA em 2007 era de 32%, enquanto os que avaliavam não ter existido influência somavam 29,9%. Os que consideravam ter havido influência negativa representavam 36,5 % dos entrevistados no ano passado. Houve um crescimento de 28 pontos percentuais entre os empresários que apontaram como positiva a influência do governo estadual na economia gaúcha, e a diminuição em 22,5 pontos percentuais entre os que acham que o governo tenha influenciado negativamente.

Quando essa avaliação recai sobre o governo federal, 56,5% afirmam que ela foi positiva para a economia gaúcha, contra 29,2% que consideram não ter havido nenhuma influência e 13,5% que julgam ter sido negativa a influência do presidente Lula sobre os resultados econômicos do Estado. A influência positiva do governo federal, apesar de ter crescido 23 pontos percentuais em relação ao ano anterior, ainda está 3,1 pontos percentuais atrás do mesmo conceito obtido pelo governo estadual.

O diretor da QualiData e coordenador do projeto, Paulo Rogério Di Vicenzi Rodrigues, esses resultados sugerem que as decisões e ações do governo de Yeda Crusius estão sendo percebidos como favoráveis ao Estado pelos dirigentes empresariais. "Os empresários costumam valorizar mais os efeitos práticos do que as posições retóricas, e isso eles conseguem medir de forma muito objetiva a influência do governo no balanço de seus negócios", analisa Paulo Rogério.

Jornalista - Daniele Lentz